Modelos

Durante as últimas décadas a gestão sustentável com vista ao uso múltiplo da floresta intensificou-se tornando-se um desafio para os gestores florestais. A gestão traduz-se na forma como o Homem promove alterações com vista a atingir múltiplos objetivos a que se propõe. Contudo, a otimização de todas as funções da floresta ou agrofloresta é impossível uma vez que estas competem pelos mesmos recursos.

Os modelos de crescimento e produção podem, e devem, ser ferramentas úteis para avaliar o efeito de diferentes praticas de gestão na evolução dos ecossistemas florestais ou agroflorestais. Estes modelos podem ser classificados de acordo com diferentes aspectos:

    • empíricos ou de base processual;
    • ao nível da árvore ou do povoamento;
    • dependentes ou independentes da distância.

Ao longo dos anos, têm sido desenvolvidos inúmeros modelos de crescimento de base empírica para as principais espécies florestais em Portugal: pinheiro-bravo, eucalipto e sobreiro; e mais recentemente, pinheiro-manso. Muitos destes modelos foram desenvolvidos no seio do grupo ForChange ou em estreita colaboração com outras Universidade e Institutos Politécnicos bem como com empresas do sector florestal.

No contexto do ambiente de alterações globais, nomeadamente de alterações climáticas, os modelos de base processual são ferramentas importantes para avaliar práticas de gestão florestal ou agroflorestal que conduzam a medidas  de mitigação (redução de gases com efeito de estufa) e de adaptação (minimização dos impactes negativos).

Nesta linha, mais recentemente o grupo tem vendo a dedicar-se à calibração de modelos de base processual para as principais espécies florestais com o objectivo de estudar e disponibilizar ferramentas que permitam avaliar a evolução da floresta ou agrofloresta mediante diferentes cenários de alterações climáticas e práticas de gestão adaptativa.

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