História do melhoramento genético das árvores: Joaquim Vieira Natividade (1899-1968)"

Organização: CEF/CEABN

Data: 20 março :: 12h30 às 13h30

Local: Auditório Florestal do Instituto Superior de Agronomia,

Tema: "História do melhoramento genético das árvores: Joaquim Vieira Natividade (1899-1968)"

Orador: Ignacio Garcia Pereda

Resumo: O objectivo principal desta palestra é divulgar a vida e obra do Engenheiro Agrónomo e Silvicultor, Joaquim Vieira Natividade, a propósito da celebração dos 120 anos do seu nascimento no passado dia 22 de Novembro. Vieira Natividade foi uma importante figura do panorama científico em Portugal no século XX. Membro da Academia de Ciências de Lisboa, desempenhou papel fundamental na investigação florestal entre os anos de 1930 e 1960. Foi um cientista altamente original, tendo os seus pares, muitos dos quais com quem privava, reconhecido o seu mérito excepcional. Vieira Natividade contribuiu de maneira magistral, por exemplo, para os modelos de gestão do montado de sobreiro. Salienta-se, entre outras publicações, o livro “Subericultura” de 1950. Natividade foi também elemento fundamental nos Serviços Florestais Portugueses (antiga Direcção Geral de Serviços Florestais e Aquícolas) onde trabalhou entre 1930 e 1950, e onde se concentrava a investigação florestal nacional.

Ignacio Garcia Pereda é Doutorado em História da Ciência pela Universidade de Évora e licenciado em Engenharia Florestal pela Universidade Politécnica de Madrid, tendo ainda uma pós-graduação em Política Florestal Internacional pela École Nationale du Génie Rural des Eaux et des Forêts, da Universidade de Montpellier, em França. Actualmente coordena o Laboratório de História e Política Florestal da Euronatura (http://www.euronatura.pt/). É autor de várias monografias da Colecção de História e Política Florestal da Euronatura. Entre as mais de uma dezena de obras publicadas são de destacar as biografias de Carlos Manuel Baeta Neves, com o livro:"Baeta Neves, Pioneiro da Conservação da Natureza" (de 2016) e de Mário Azevedo Gomes (de 2011), assim como o Dicionário Ilustrado da Cortiça (de 2016).