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Avaliação do risco de ruptura em Arvoredo
Com a idade e a exposição a factores desfavoráveis ao seu normal desenvolvimento (como traumatismos vários, pragas, doenças, exposição a períodos de secura), as árvores situadas em ruas e em parques e jardins podem tornar-se “árvores de risco”, no sentido de poderem perder pernadas ou ramos que tombem sobre o pavimento, ou mesmo colapsarem totalmente. Uma árvore de risco é, assim, aquela que se encontra com a sua estrutura debilitada por algum ou alguns dos factores acima enunciados, localizando-se numa área onde a sua queda (total ou de algum dos seus componentes) possa afetar a segurança de pessoas e bens.
A avaliação do risco pode realizar-se através de análise visual cuidadosa, inserida em inspeção realizada rotineiramente a cada um a dois anos. Idealmente, este procedimento deveria ser obrigatório em áreas urbanas com árvores. Em caso de necessidade, a avaliação visual pode e deve ser complementada com avaliações da integridade do lenho do tronco e/ou dos ramos, apoiadas em instrumentos próprios para o efeito, e também do estado fitossanitário, neste último caso dirigidas sobretudo à presença de podridões ativas do lenho, que podem reduzir a sua resistência mecânica e favorecer o colapso físico da árvore ou de algumas das suas partes.