COORDENAÇÃO: Francisco Castro Rego (CEABN InBIO).
EQUIPA CEABN: Francisco Castro Rego, Joaquim Sande Silva, Liliana Bento e Marta Rocha.
OUTRAS INSTITUIÇÕES: 12 instituições europeias.
As mudanças globais dos ecossistemas florestais que ocorreram durante a segunda metade do século XX, tiveram um impacto directo na ocorrência de incêndios florestais, e um impacto maior nos bens e serviços que estes ecossistemas florestais forneciam.
Os motores socioeconómicos afectam o clima e o uso do solo que por sua vez levam a mudanças que modificam o risco de incêndio e o regime de fogo na Bacia Mediterrânea. Por outro lado, os incêndios florestais também influenciam alterações a nível global e local. Nos últimos trinta anos têm-se desenvolvido muitas actividades de investigação ligadas aos incêndios florestais na região Mediterrânica.
É agora necessário capitalizar o conhecimento existente, identificar complementaridades, sobreposições, lacunas e barreiras para melhorar a coordenação e a ligação entre projectos existentes, e entre as infra-estruturas de investigação. Tal informação é crucial para o desenvolvimento de novas estratégias de gestão integrada, identificando as mudanças necessárias ao nível das politicas e as necessidades futuras de investigação.
Devido ao facto dos países da Bacia Mediterrânica serem impactados de maneira diferente, dependendo das suas situações socioeconómicas e políticas e das suas tendências demográficas, este desafio requer uma escala regional pan-Mediterrânea e uma abordagem verdadeiramente multidisciplinar.
O consórcio MedWilFireLab inclui doze países da Bacia Mediterrânica Este e Oeste, Norte e Sul. Este consórcio conta com a experiência das ciências biofísicas, químicas, biológicas, sociais e humanas e reúne o desenvolvimento de actividades como: interface urbano-florestal, gestão, fogo controlado, formação de bombeiros de combate a incêndios florestais.
De entre estas actividades do projecto MedWildFireLab destacam-se:
- O desenvolvimento de um sistema integrado de informação florestal Mediterrânica como base para fomentar a cooperação e a troca de conhecimento;
- O desenvolvimento de conceitos e vocabulário comum adaptado ao contexto Mediterrânico;
- Direccionar propostas e recomendações aos decisores políticos de forma a actualizar as politicas de incêndios florestais;
- Apoiar o acesso transnacional das redes e infra-estruturas de investigação existentes em direcção a uma nova estrutura de investigação conjunta transnacional que assegure uma cooperação douradora: um "Laboratório Virtual sobre Fogos na Região Mediterrânica".