COORDENAÇÃO: Allan Watt (Centre for Ecology and Hidrology U.K.).
EQUIPA CEABN: Carla Santos, Francisco Castro Rego (Coordenação), Pedro Leitão, Sandra Mesquita e Susana Dias.
OUTRAS INSTITUIÇÕES: O consórcio do projecto inclui 25 instituições de dez países. A nível nacional incluiu o Centro de Biologia Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CBA), O Instituto de Ambiente e Vida (IAV) da Universidade de Coimbra, a Universidade Nova de Lisboa e a Mãe d'Agua, Lda.
O projecto Bioassess teve como objectivo geral desenvolver um conjunto de ferramentas que permitisse avaliar alterações da biodiversidade em ambientes terrestres, explorando indicadores que permitissem avaliar os impactes das políticas comuns e das alterações paisagísticas na biodiversidade a nível europeu.
O projecto, que congregou 25 instituições de 10 países, iniciou-se em Agosto de 2000, teve a duração de três anos e desenvolveu-se de acordo com três fases:
- Na primeira fase pretendeu-se estabelecer o enquadramento político e sintetizar as necessidades do público para o desenvolvimento de ferramentas para avaliação da biodiversidade e seleccionar indicadores potenciais para avaliar alterações na biodiversidade na Europa, tendo em consideração as maiores influencias biogeográficas na biodiversidade;
- A segunda fase correspondeu ao teste dos indicadores seleccionados (a nível biológico e a nível paisagístico e de detecção remota); à avaliação dos resultados e à proposta de um conjunto de ferramentas operacionais de avaliação de alterações na biodiversidade. As componentes biológicas a serem amostradas e incluídas na analise foram: Colembola do solo, macrofauna do solo, escaravelhos epígeos (Coleoptera), borboletas diurnas, plantas vasculares, líquenes e aves; foram também recolhidos dados dendrométricos e sobre a estrutura vertical e horizontal dos povoamentos;
- Na terceira fase, correspondente ao último semestre do projecto, foram disseminadas as informações recolhidas, através da apresentação pública dos resultados e da divulgação de guias para utilização das ferramentas a serem aplicadas ao nível local e regional.
A equipa do CEABN foi responsável pela caracterização da flora e vegetação; pela recolha dos dados dendrométricos e de estrutura horizontal e vertical dos povoamentos; e pelas componentes de análise paisagística e de detecção remota.