Numa entrevista dada à TSF, a arq. Paisagista Selma Pena, apresenta as principais ideias desenvolvidas pela equipa para o Parque Florestal de Monsanto:
«Para este espaço de Monsanto, que tem menos de 100 anos, foram utilizadas as árvores que havia em viveiro, sem qualquer tipo de escolha ajustada ou autóctone. Agora, Monsanto tem um plano para 20/30, que é explicado ao pormenor, no áudio do programa, pela arquiteta Selma Pena, do Centro de Investigação em Agronomia, Alimentos, Ambiente e Paisagem do Instituto Superior de Agronomia de Lisboa. Em termos de proposta, as alterações passam pela índole ecológica, mas também cultural. Em termos de floresta, vamos assistir a uma “transformação gradual para vegetação autóctone, adaptadas ao local”, que passará pelo sobreiro, carvalhos e azinheira. Espécies “que existem no parque” e que provam que a reformulação será feita “sem qualquer transformação radical do coberto do parque, que se pretende acompanhada da regeneração natural”. No fundo, o que acontecerá será um encaminhamento natural “feito com a ajuda” do homem. “Estamos a ajudar e a conduzir a natureza para que evolua da melhor maneira possível”, explica Selma Pena.»
Áudio disponível em: https://www.tsf.pt/programa/terra-a-terra-lisboa-capital-verde/paisagens-construidas-pelo-homem-e-que-salvaguardam-biodiversidade-13534864.html