As investigadoras do grupo ForEco Maria Conceição Caldeira, Margarida Tomé e Teresa Mexia (CEF / CEABN-InBIO), em colaboração com os cientistas do CEABN-InBIO Xavier Lecomte, Leónia Nunes e Miguel Nuno Bugalho, e o investigador Filipe S. Dias (BIOPOLIS / CIBIO/InBIO), desenvolveram estudo que avalia se a certificação florestal está a atenuar o declínio do carvalho nas florestas abertas mediterrânicas.
Os montados de sobro enfrentam desafios significativos, com declínios gerais na densidade e cobertura das árvores devido a uma gestão inadequada e às alterações climáticas. No artigo “Is forest certification mitigating oak decline in Mediterranean open woodlands?”, os autores avaliaram se a certificação florestal pode mitigar estas perdas em Portugal.
Os resultados mostram que os montados certificados registaram uma redução mais lenta na densidade (-16%) e na cobertura (-6%) de árvores, em comparação com os não certificados (-28% e -19%) entre 2005 e 2020. No entanto, os resultados relativos à regeneração do sobro não foram conclusivos.
O artigo foi publicado na revista Forest Ecology and Management e pode ser consultado em sciencedirect.com.