A variabilidade da composição da lenhina na biomassa

As investigadoras do CEF, Ana Lourenço e Helena Pereira, publicaram um capitulo no livro “Lignin – Trends and Applications”, com o titulo “Compositional variability of lignin in biomass”.

Este capítulo dá uma visão geral e concisa da composição e estrutura da lenhina em diferentes espécies (gimnospérmicas e angiospérmicas) e materiais (madeira, cascas e plantas herbáceas). Inclui uma revisão sobre os precursores da lenhina e o mecanismo de polimerização, bem como as ferramentas analíticas usadas na sua caracterização. As madeiras de gimnospérmicas, por exemplo o pinheiro, contêm um teor elevado de lenhina (25-35%) que é quimicamente do tipo HG. As madeiras de angiospérmicas, por exemplo o eucalipto, têm um teor de lenhina menor (15-28%), é do tipo GS. As monocotiledóneas possuem diferentes teores de lenhina (9-20%) do tipo HGS. Nas cascas, a lenhina varia de 13 a 43%, e é do tipo HGS. A composição da lenhina e a estrutura macromolecular são questões-chave para entender as propriedades dos materiais lenhocelulósicos. São também importantes  para valorizar a utilização de biomassa para produção de diferentes materiais de valor acrescentado, Integrando uma via baseada na lenhina no conceito das biorrefinarias. 

Link para o artigohttps://www.intechopen.com/books/lignin-trends-and-applications/compositional-variability-of-lignin-in-biomass